Myself # 7

Li algures, que se depositássemos o mesmo empenho nas relações, como foi para as conquistarmos, que certamente muitas brilhariam e triunfariam com sucesso.

O que eu acho que acontece, é que passamos a dar as coisas e as pessoas como dados adquiridos. Sabemos que é um erro, mas ainda assim insistimos em cometê-lo.

Por estes dias, conversava com alguém que me dizia que a partir do momento em que dás algo ou alguém como adquirido, é provável que o percas.

Entre o principal que é necessário para o desenvolvimento e amadurecimento das relações, há algo que eu acho que funciona como um bálsamo. As surpresas.

As relações devem continuar a ser alimentadas com surpresas. Sejam pequenas ou grandes, não importa. 

Porque na realidade, o tempo que alguém despende a preparar-nos uma surpresa, é sinal que esse alguém pensa em nós e se preocupa connosco.

Não descurem as surpresas! Seja um gosto de ti inesperado. Um papel no retrovisor do carro. Um par de cuecas no bolso de um casaco. Um telefonema amigo.

Digam-me lá, quem não gosta de ser surpreendido de vez enquando?