Dos Dias...

Após um acidente de automóvel, a vida deu-me mais uma oportunidade para estar viva.

A ausência por cá, é também porque não tenho vontade nenhuma de aqui escrever. 

Sei que melhores dias virão. Mas por agora é este o sentimento corrosivo que me enche o peito.

Amanhã o meu Príncipe pequeno faz 3 anos e terá o seu bolo do Mickey. 

Até breve.

Bolos de Aniversário

Está para breve o 3º aniversário do meu A. e começo a minha prospeção de mercado aos bolos de aniversário.

Ele gosta de uma série de bonecos, mas tem uma adoração notável pelo Mickey. Por isso, vamos lá tratar de arranjar um bolo com o famoso rato. Quero um bolo simples, giro e delicioso.

Aceito as vossas sugestões até dia 16/06 para o mail ( jardimdechuvaprateada@gmail.com ). Agradeço.

(  Imagens tiradas da net )

De todos os FINS

uma coisa que termina não é, necessariamente, uma coisa que não deu certo. tal como um ponto final não é necessariamente um vazio. fim não é sinónimo de erro, fim não é sinónimo de falha, fim não é sinónimo de más decisões, de más escolhas, de má sorte ou de más pessoas.

dentro de um fim cabe um mundo de coisas/pessoas/vidas que deram muito certo. dentro de um fim cabe uma estrada que passou por muitos e bons lugares e que, hoje, apresenta outras vias, outros sentidos, outros rumos. dentro de um fim cabe muito Amor, muita Vida, muito sol, muitos dias bonitos que apenas passam a ter outro nome e outra morada dentro do nosso peito.

olhar para o que termina como uma falha, um azar, uma culpa sem fim e um aperto que não deixa respirar e ver (um bocadinho) mais longe, é o mesmo que não acreditar nas voltas certas que o mundo dá. é o mesmo que desaprender a conjugação do verbo confiar. e é o mesmo que deixar morrer cá dentro, o lado bonito que acredita em finais felizes - os que abrem sempre novos recomeços.

Daqui

* Eu continuo a acreditar em finais felizes e nas voltas certas que o universo dá.
   

Pensamento do Dia

Gasta-se demasiado tempo em chatices, zangas, mágoas. Tudo coisas que muitas vezes não nos levam a lado nenhum.

Esquecemo-nos é que a vida é breve. Demasiado breve.

Se pelo meio há um pedido de desculpas a fazer, um beijo a dar, palavras a dizer - Faz e diz.

Private Post

Hoje escrevo para ti, que eu sei que me lês assiduamente. Tu sabes que és tu!

Lembro-me das músicas que gostávamos e ouvíamos juntas, da Revista Bravo, dos posters e autocolantes dos gajos " bons" que colávamos nos cadernos da escola. 

Guardas as nossas cartas. E mesmo 20 e tal anos depois, conseguimos falar de tudo como se nunca nos tivessemos separado.

E a Amizade é isto! Igualmente importante como o Amor. E que sortuda eu sou, por te ter reencontrado na minha vida. Obrigada, por seres minha amiga e por continuares a ouvir-me e a mostrar-me "gentilmente" quando posso estar errada. 

Na altura das nossas cartas e dos nossos desenhos, eras tu que procuravas o teu Yang. Hoje, nos meus desabafos falados e escritos, sou eu que não encontrei o meu. 

Adoro-te, minha Amiga Princesa!

Do Fim-de-Semana

Respeitámos a quarentena do G. e ficámos em casa. Um fim-de-semana, naqueles dias do mês em que me sinto irritada comigo mesma. Dores de cabeça e barriga. O habitual. Pelo meio, os miúdos pediram-me panquecas. E eu mãe, acedi-lhes ao desejo.

Nos dias mais introspetivos, pergunto-me quem na verdade sou e para onde quero ir. Pergunto-me se faço o bem. Se sou justa nas minhas ações. 

Percebo que não sou uma máquina. Mas há aqueles dias em que me dava jeito ter um botão off. Ligar e desligar, talvez bastasse.

Tenho de respeitar o tempo. O próprio tempo que tudo tem. Não podemos antecipar nem adiantar o tempo. Podemos ajustar tempos que funcionam como metas ou cronometragens na nossa cabeça e no nosso coração, mas até isso não é certo, nem adquirido. Acima de tudo, não me posso enganar a mim mesma. 

Quero a minha paz. Quero a minha liberdade de viver. E sei que muito disso, é cá dentro que está. Só preciso de estar comigo, o tempo que for necessário.

E por falar em tempos e escolhas, não consegui ver o filme que queria ver este fim-de-semana. Alguém já viu? 

Pensar em assuntos sérios naqueles dias do mês de uma mulher, não é precisamente algo que me faça bem, por isso distraio-me a ver coisas giras para a casa. Para a minha casa.

Desejo-vos uma boa semana!

Porque sou estupidamente romântica # 4

Dele

- Mãe, sabes porque é que tu és uma Princesa?

- Porquê filho?

- Porque és gira e linda.

- E tu és a Princesa Elsa.

- Ai sou?

- Sim, és. Porque a Princesa Elsa tem mamas e tu também tens mamas.

* Solto uma gargalhada.

Tenho mesmo de registar, estas doces palavras hilariantes.

Recordar é Viver

Junho de 2013.

Esta é a barriga do A. 

A minha 3ª barriga pronta a explodir. O A. nascia de hoje a 21 dias, em véspera de São João.

Casas onde seria feliz # 6

Adoro molduras. Adoro quadros. E adoro ver paredes forradas de fotografias, pinturas, imagens. Ver paredes destas, é ver também o que a pessoa ou pessoas que lá habitam são e vivem no dia-a-dia.

Gosto de paredes assim, sejam elas em que assoalhada for. Gosto de casas vividas, onde se sente a verdadeira existência de um quotidiano.

( Imagens tiradas da net )

Myself # 10

Por vezes imagino-me como numa daquelas cenas de filmes, em que me vejo deitada numa cama e outra de mim em modo semi-translúcido sai daquele corpo imóvel.

Falo muito de amor por aqui. Falo muito do meu desejo em encontrar o meu amor no futuro. Mas nestes instantes em que sou espetadora de mim mesma, sinto que tenho o coração cada vez mais pesado e dorido. Sinto que tenho ainda mais barreiras em mim. Cada vez mais, tenho a certeza que quem voltar a conquistar o meu coração, só pode ser um verdadeiro resistente.

Depois, continuando a observar-me, tenho a nítida consciência que tenho ainda mais arrepios medonhos em relação à palavra e ato - Compromisso.

Não será isto um contra-senso?
Desejar o amor e ao mesmo tempo ter medo dele?

Do Fim-de-Semana

Não tenho ânimo para nada, quando tenho os meus filhos doentes. O estado de saúde do G. preocupa-me, porque desde que nasceu este miúdo apanha tudo e mais alguma coisa. Dos meus 3 rapazes, é o mais frágil.

Faz agora dois anos que teve a primeira pneumonia e agora a segunda. É um miúdo que faz medicação de prevenção. Toma Broncho-vaxom em Setembro e Março, faz o Aerius à noite e as gotas Nasomet para o nariz.

Melhorou bastante, uma vez que de 15 em 15 dias estava doente. Mas ainda assim, continua a pregar-me sustos destes e o que me deixa ainda mais apreensiva é que as pneumonias dele são as chamadas silenciosas, ou seja, o único sintoma que ele tinha era os 40º de febre, mas sem tosse, nem ranhoca a cair do nariz. O RX comprovou. 

O G. vai ter ficar em casa durante 15 dias e voltar depois ao médico para ser reavaliado. O miúdo vai ficar triste, mas parece-me que este ano não vai poder fazer praia pela escola, agora no fim de Junho. O que importa, é que ele fique bom! 

Mudando de assunto, aproveitei bananas que já estavam muito feias e fiz um bolo de banana e canela. Devo dizer-vos que está divinal. Um bolo húmido ( como eu gosto ) e os miúdos também gostaram bastante. 

Faltou-me papel na cozinha. Nem guardanapos, nem rolos de cozinha. Lembrei-me então, destes guardanapos guardados e abri a embalagem. 

Será isto um presságio de que - Menina, não esperes muito pelo Amor, porque entretanto os guardanapos ainda apodrecem. Usa-os!

Bolo de Banana e Canela

• 4 bananas maduras
• 4 ovos 
• 200gr de açúcar 
• 280gr de farinha 
• 100ml de óleo 
• 50ml de azeite
• 100ml de leite 
• 1 colher sobremesa fermento
• 1 colher e meia de sobremesa de canela 

Colocar num recipiente os ingredientes húmidos. Bater.

Juntar as bananas cortadas em pedaços e bater. Juntar os ingredientes secos e bater novamente. 

Colocar numa forma untada com manteiga e farinha e levar ao forno a 180° por 30/40 minutos (dependente dos fornos).

Porque sou estupidamente romântica # 3

Da Amizade e da nossa Essência

Ao telefone com uma amiga, viajei no tempo. Leu-me cartas do ano de 1990 em frente, escritas por mim à mão. Cartas escritas para ela, especialmente nas férias de Verão. Na altura não havia as tecnologias, mas havia a magia dos postais e das cartas de papel escritas a caneta.

Gostei de mim com 14 anos. Gostei de ouvir aquilo que escrevi e achei que já era tão crescida para a idade. Já mostrava ter tantas certezas, apesar do dramatismo próprio da adolescência.

Gostei de perceber que nas cartas que a minha amiga me lia, em todas elas e quando falava daquilo que não corria bem, eu tentava pensar sempre positivo. Para mim com 14 anos e mais tarde, havia sempre um amanhã melhor. Havia sempre esperança que tudo se iria resolver.

Hoje aos 40, continuo a acreditar no alento de um amanhã feliz. No fundo, acho que sou alguém que vive de esperança, que acredita e tem fé que a vida nos trará sempre aquilo que merecemos.

E o que damos, é inquestionavelmente aquilo que retornará a nós.

Do Fim, o Início

Enquanto a água do duche me caía em cima, ao fim de um dia intenso de emoções, chorei que nem um bebé. Chorei desalmadamente.

Na minha cabeça em modo flashback, vieram-me à cabeça imagens do meu casamento, do namoro. Imagens dos momentos felizes. Curiosamente, é como se as imagens dos momentos maus ficassem lá muito mais atrás.

Depois de dois anos de separação de facto, o divórcio é agora convolado. Palavras da juíza. O processo ficou concluído em tribunal e tudo correu muito melhor do que o medo que o meu coração sentia. 

Soa-me estranho, ouvir o meu rapaz mais velho dizer ao avô que os pais estão finalmente divorciados. O meu filho pergunta-me se estou triste. Respondo-lhe que não estou triste, nem contente. A verdade é que me sinto bem por todo o processo estar concluído, mas não estou a dar pulos de alegria e a pensar em comemorar e fazer uma festa de senhora oficialmente divorciada. A mim parece-me ridículo, mas respeito quem o faça.

Esta etapa chegou ao fim. Agora seguir-se-á outra. E como eu digo, a minha vida dá um filme porque precisamente neste dia, o Gui ficou doente e o diagnóstico não é dos melhores. Pneumonia. 

Acho que quando conseguir ter uma fase de paz sem sobressaltos, eu lanço um foguete. Ou dois.

Pensamento do Dia

Acordo mais cedo que o despertador.

Uma noite que supostamente deveria ter sido tranquila, revelou-se o contrário. O filho do meio passou a noite com febre. Eu já deveria estar habituada às trocas e reviravoltas da vida. Nem sei muito bem, como é que vou gerir o meu dia.

O meu filho grande pergunta-me se tem de levar gravata. Rio-me e digo-lhe que é só uma "reunião" em tribunal, mas que hoje pode deixar as calças de fato de treino de lado.

Enquanto escrevo estas palavras, vem-me à cabeça a música de Sérgio Godinho - Hoje é o primeiro dia, do resto da tua vida.

O meu espírito baralha-se num misto de nervoso miudinho e de fé. 

Digo para mim que tudo irá correr bem e rezo. Quero e preciso acreditar que sim. 

Do Fim-de-Semana

Cada vez estou mais certa que a felicidade são momentos. Momentos bons que nos enchem o peito de alegria e por isso, há que saboreá-los enquanto eles acontecem.

Um fim-de-semana registado com a simplicidade e a brevidade de horas bem passadas. Bolas de sabão, gelados, sol, natureza, manta na relva em género de piquenique, rio, uma ida e volta nas alturas, baloiços e sorrisos felizes dos meus filhos. E também do meu. 

E a felicidade, é isto. Obrigada, Vida!

Myself # 9

* Sim, são tulipas as minhas flores preferidas!

( Imagem tirada da net )

Dele

- Mãe, podes limpar-me os ouvidos?

- Ainda dizes que sou má e chata. Queria ver-te sem mim.

Desato-me a rir e ele imita o meu riso, como sempre faz.

- Pelo menos, tens uma mãe que ri e que não é trombuda.

- Pois, mas ris demais.

* A adolescência é tramada. Mas confesso que ao ouvir isto do meu rapaz grande e mesmo ele gozando sempre com as minhas gargalhadas, chegando a dizer-me que tenho riso de bruxa, prefiro que ele tenha a ideia da mãe que ri. Da mãe sorridente. 

Mesmo naqueles dias em que me sinto desfeita por dentro. Mesmo naqueles momentos em que o coração dói, procuro que seja mais o sorriso que eles vejam em mim. 

* Nem sabes o quanto eu te amo, meu miúdo giro!

Myself # 8

Por vezes chega-me ao pensamento, uma espécie de cardápio urgente de desejos e experiências ainda por concretizar. Tudo isto no bom sentido claro e este pensamento entre outros, leva-me às flores.

Gosto de flores e acho que é rara a mulher que não goste de receber flores. E ao longo da minha vida, já recebi diversas flores, de várias pessoas. De amigas, de familiares, de namorados, do pai dos meus filhos.

Gosto de flores, mas não gosto de todas as flores. Não gosto de antúrios, cravos, sardinheiras, camélias, begónias, crisântemos e de flores carregadas de brilhantes e de coloração excessivamente artificial. Mas voltando à parte de que já recebi vários tipos de flores ao longo da minha existência, o curioso é que nunca ninguém me perguntou quais são realmente as minhas flores preferidas e nunca ninguém me as ofereceu. Tinha pensado em levá-las quando casei, mas devido à época não foi possível.

E agora, vou deixar-vos adivinhar qual é. Deixo-vos a dica, que é uma das flores que consta na lista das mais bonitas do Mundo.

Qual é coisa, qual é ela?...

Pedras

Há uns dias entrei numa loja aqui perto, onde tinha uma secção onde encontramos todos aqueles artigos mais místicos. Havia um cheiro próprio no ar. Haviam velas, muito incenso, livros de Reiki, meditação, medicinas alternativas e muitas pedras. De várias cores e feitios. Cada uma delas com o seu significado e essência.

Sempre gostei de Jade. Da pedra Jade. E qual a minha surpresa, quando vi que a pedra Jade é uma das pedras do meu signo regente. Cada pedra tem o seu próprio significado e é bom saber sempre mais. Acho que o meu gostar por Jade, aumentou significamente.

Permaneci na loja com tempo e o suficiente para folhear alguns livros interessantes. Há quase dois anos escrevi este post, e se quiser acreditar que nada acontece por acaso, está para breve a minha primeira sessão nesta matéria.

E em Jade, há aquelas coisas giras de gaja que eu adoro. Brincos, colares e pulseiras neste verde verdadeiramente mágico e sedutor.

I love you, Jade.

( Imagens tiradas da net )