29.8.14

Para pensar sobre...


«Há coisas que achas que precisas para viver. Coisas que meteste na cabeça, mas que acabam por te pesar muito. Para teu grande alívio, vais descobrir que há 5 dessas coisas que não precisas mais:
- Não precisas de estar tão seguro.
Não precisas de ter todas as respostas, fazer tudo certo ou ter sempre razão. É espantoso, mas se falhares, o mundo não acaba. Uma critica não vai dizer toda a verdade sobre ti. Podes-te rir de ti mesmo e podes aprender coisas que não sabias.

- Não precisas de te preocupar tanto. Não precisas de carregar o mundo nos teus ombros. Não precisas de pensar em tudo o que pode correr mal. O que tiver que acontecer acontece, e o facto de te preocupares não muda rigorosamente nada. Só te dá cabelos brancos. Quando chegar alguma dificuldade, aí arregaças as mangas. Entretanto, podes desfrutar cada dia com os belos cabelos que tens.

- Não precisas de ser o melhor. Não precisas de provar nada a ninguém. Não precisas de ser especial. Não depende de ti seres o melhor da sala. De ti depende apenas dares o teumelhor. Deixa-te de ambições desmedidas e aproveita ao máximo os talentos fantásticos que já tens.

- Não precisas de culpar o teu passado.
Não precisas de te lamentar pela tua infância infeliz, relações falhadas ou como ninguém te percebeu.
Surpresa: O passado já passou. O que fazes hoje é uma escolha tua, não tens que viver como vivias. O teu passado foi importante e tornou-te quem és hoje. Podes agradecer as coisas boas e desfrutar o presente.

- Não precisas de mais nada para seres feliz.

Não precisas de viver sem problemas. Não precisas que te corra tudo bem. Nada nem ninguém está responsável por te fazer feliz. Isso é trabalho para ti. A felicidade não é uma utopia, é uma coisa concreta para a tua vida. Podes começar já hoje a viver mais feliz. É só começar.»





I´m in Love # 1


É inevitável, os nossos gostos mudam. E ainda bem. 
Não sei se é por viver uma fase cinzenta da minha vida e precisar ao mesmo tempo de muita tranquilidade e paz, mas sinto-me apaixonada pela conjugação de cinza e branco. Gosto destas duas cores em qualquer divisão de uma casa, até em quartos de criança eu acho que fica uma ternura.

Já sei que se precisar de comprar uma cama nova para mim, não tenho dúvidas que será branca ou em tons claros.

E vocês, gostam?










[ Imagens tiradas da net ]

28.8.14

Um dia vou querer # 2



Fazer um curso de Reiki.
Aprender a libertar-me de tudo aquilo que já não me permite evoluir. Sejam bens ou pessoas. Praticar o desapego, de tudo aquilo que já não me faz falta. Aceitar e deixar partir, o que não tem de ficar comigo.


26.8.14

Prenúncio


Um computador com alguns discos. Um curto-circuito e tudo morreu. Foi assim, com o computador cá de casa. Fiquei sem nada de há [10] anos atrás. Fiquei sem qualquer fotografia dos miúdos. De quando nasceram, de quando tomaram banho pela primeira vez ou mesmo quando comeram à colher. Ficam para atrás os risos, os momentos felizes, os bolos de aniversário e o apagar de velas. Parece que ainda nem acredito. Há uns Cds com fotografias do meu rapaz mais velho, mas dos outros dois não há nada.  

A verdade é que foi tudo limpo, como se não tivesse existido. Como se não precisasse de ser visto ou recordado. Como se de facto, tudo começasse agora. Do zero.
Terá sido isto um prenúncio? Se sim, resta-me saber se será bom ou mau.


25.8.14

Deus

Não casei pela igreja, não baptizámos os miúdos, nem vou à missa. 
Mas todas as noites quando tudo já dorme, falo para alguém, para ele ou para o meu anjo da guarda, para me dar força, ânimo e para me ajudar no caminho. 

23.8.14

14


14 meses de ti. Tens 4 dentes e começaste agora a andar sozinho.
A chucha continua a não dizer-te absolutamente nada. Por isso, já sei mesmo que nunca irás gostar de chucha. A sopa continua a ser um castigo, mas as noites parecem melhorar. 
Exploras o teu mundo e és capaz de te entreter sozinho durante algum tempo, sem que te aborreças. 
Gostas de tirar roupa das gavetas e alguidares dos armários.
Gostas de música e de bolachas.
Gostas de colo e de cócegas.

E eu gosto tanto do teu sorriso, meu bebé mais pequenino. 


22.8.14

Um dia vou querer # 1



Tatuar o nome dos meus três filhos no corpo. Eles não sabem, mas exaltam em mim a minha força escondida. É por eles, que continuo a levantar-me todos os dias de manhã. São eles as minhas estrelas!


[Imagem tirada da net]


21.8.14


Como é que se Esquece Alguém que se Ama?
Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está? 

As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguem antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar. 
É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução. 
Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha. 
Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado. 
O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar. 

Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'


18.8.14

17.8.14

Life is...



Este é um bonito íman de frigorífico, oferecido por uma amiga, que guardo religiosamente junto às fotografias dos meus filhos.  
A frase é mais que verdadeira e eu só gostava que por vezes tudo fosse tão simples e descomplicado. 
A verdade é que a minha vida está um enorme imbróglio. À medida que vou lendo mais sobre separações e divórcios, filhos e desemprego, constato que há tantas situações que nunca me passaram pela cabeça. Situações que eu diria surreais, tais como casais divorciados que fazem vidas separadas,  mas que partilham a mesma casa por questões financeiras.  

Nunca dizer nunca. 

15.8.14

Do amor


Será que o amor acaba de um momento para o outro?
Será que o amor deixa de lá estar, nós é que não nos apercebemos disso?
Será que o amor é inevitável, na hora de acontecer ou dizer adeus?


11.8.14

A Vida suspensa



A Vida em suspenso. A Vida como se fosse um balão pendurado por um fio, à espera de ser cortado.
A Vida parada. Paredes em aberto, à espera de tinta. Molduras envoltas em plástico, à espera de serem preenchidas.
Uma casa em suspenso. Sem saber se posso ficar ou deixá-la ir para venda.

Só os meus pensamentos, vão e vêm. Mas partem sem respostas concretas. Ainda. E dói.

9.8.14

A minha vida dava um filme


Novamente o 112. Mais uma vez foram eficientes e mais uma vez lá fui eu de ambulância com um dos meus bebés. Desta vez com o A.

O A. pôs qualquer coisa à boca que eu não vi e começou a ficar engasgado. Virei-o ao contrário, dei-lhe umas palmadas. Não saía nada. Ele continuava engasgado e com dificuldade em respirar.
Apanhámos o mesmo bombeiro de outras vezes, que já se ri quando nos vê.

O A. já estável, foi visto na ambulância, mas como ele é pequenino acharam por bem levá-lo ao hospital.
Fizeram-lhe um RX para despistar se o menino não engoliu nada de metal. Felizmente o RX estava limpo e voltámos para casa perto da meia noite. 

A minha vizinha do lado tem sido uma espécie de anjo da guarda na minha vida, pois ficou com os meus outros dois miúdos. Depois foi-nos buscar ao hospital. Eu com o A. ao colo, alagada em suor devido ao meu sistema nervoso, disse-lhe que era especialmente nestes momentos que me fazia falta um homem. 

Ela corrigiu-me e disse-me que o que me faz falta nestas alturas de aflição é de alguém que me ajude, mas esse alguém não precisa de ser necessariamente um homem.
E é isso mesmo. Não precisa de ser necessariamente um homem. Mas estar sozinha com 3 filhos em momentos destes não é pêra doce.  

No dia seguinte voltou a acontecer-nos uma nova peripécia, mas felizmente não correu mal e não foi preciso irmos ao hospital!


5.8.14

Todos Diferentes



Podemos ter uma mão cheia de filhos, mas são todos diferentes e únicos.
O A. tem 13 meses e só agora tem dois dentes de fora.
O A. tem 13 meses e ainda não anda sozinho.
O A. tem 13 meses e ainda me dá  noites [quase] como um recém-nascido.

A parte das noites eu dispensava bem, mas de resto sou apaixonada por este miúdo. Aliás, mesmo com toneladas de cansaço em cima, sou apaixonada por todos eles.


3.8.14

Os Corações também se gastam




Tropecei por acaso neste titulo deste livro que tenho na estante e foi inevitável não divagar sobre ele. 
Curioso, porque em cada circunstância ou etapa da nossa vida, há sempre pessoas que entram e saem.
Uma amiga nova que surge, há outra que se reaproxima, há pessoas que nunca mais vemos.
Há medida que vou falando com x ou y, vejo nitidamente que há cada vez mais pessoas infelizes. Ou melhor, casais juntos infelizes.

São chamados os casais funcionais. Os casais que estão juntos pelos bens, pelo medo da solidão, pelas contas que têm de pagar, mas sobretudo pelos filhos em comum.

Mas deixo a pergunta. Qual é o preço que se paga no futuro, por um casal ficar junto só pelos filhos?


2.8.14

Das coisas boas



Este foi o colar de verão que recebi. De imediato achei-o delicado, simples, elegante, bonito e tranquilo. É engraçado porque combina comigo e com o meu gosto, mas sinto que é um colar para ocasiões especiais em dias felizes.
Sim, em dias felizes. E talvez um dia, ele não me saia do pescoço.  

Gostam?

Obrigada S.


1.8.14

Emoções

Lidar e gerir as minhas próprias emoções não é fácil, mas saber gerir as emoções dos filhos ainda é mais complicado.
Os pequeninos ainda não entendem. Mas o filho grande insiste em perguntas e respostas.

 Mãe, mas como é que vais conseguir sozinha com 3 filhos? Mãe, eu não quero mudar de casa porque não quero perder os meus amigos. Mãe, não quero madrastas nem padrastos.

Digo-lhe que tudo vai correr bem, mesmo que tenhamos de mudar de casa. Mas que tudo se resolve.
O que hei-de eu de dizer?