3.8.14

Os Corações também se gastam




Tropecei por acaso neste titulo deste livro que tenho na estante e foi inevitável não divagar sobre ele. 
Curioso, porque em cada circunstância ou etapa da nossa vida, há sempre pessoas que entram e saem.
Uma amiga nova que surge, há outra que se reaproxima, há pessoas que nunca mais vemos.
Há medida que vou falando com x ou y, vejo nitidamente que há cada vez mais pessoas infelizes. Ou melhor, casais juntos infelizes.

São chamados os casais funcionais. Os casais que estão juntos pelos bens, pelo medo da solidão, pelas contas que têm de pagar, mas sobretudo pelos filhos em comum.

Mas deixo a pergunta. Qual é o preço que se paga no futuro, por um casal ficar junto só pelos filhos?


6 comentários:

  1. O preço não sei mas conheci um casal assim em que quando os filhos sairam de casa cada um arranjou a sua embora em situações sociais estivessem juntos, tipo casamentos e afins. Nunca se divorciaram nem assumiram novas pessoas na vida por causa disso. Que vida tinham?

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  2. Acredito que um preço muito alto.
    Será que os filhos são mais felizes com pais juntos (mas infelizes) que com cada um para seu lado (se não estiverem felizes, estarão pelo menos, menos infelizes) ?

    Já diz o ditado, mais vale só que mal acompanhado...

    Beijos

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  3. A mudança é uma coisa muito difícil de aceitar. O primeiro passo muito difícil de dar. Mas, mais tarde ou mais cedo, a ruptura passa a ser um recomeço, uma nova oportunidade, algo que pode trazer muito de bom.
    Manter um casamento funcional, pelas razões que apontaste, é muito pior. A frustração e o vazio prolongam-se até ao ponto infernal de ruptura inevitável (que o é, na maioria dessas situações). Mas deixar-se ficar uma situação, apesar de tudo, "cómoda" e fácil é muito tentador, muito mais do que enfrentar a situação e dizer acabou, aceitando as consequências disso.

    Beijinho e boa semana

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  4. Pois é... ás vezes um preço muito caro!!
    Não é vida para a pessoa nem para os que a rodeiam, nem sei que dizer.

    Ainda há bem pouco tempo aqui perto de mim, houve um exemplo de uma das consequências por um dos intervenientes não querer aceitar a decisão do outro....

    Beijinhos


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  5. Custa-me a aceitar a palavra funcional aqui, se em nada funcionam como casal. O medo de se verem sozinhos e muitas vezes a incapacidade financeira, leva-os a viverem assim, sozinhos com o outro ao lado. Haverá coisa mais triste?
    Desde que a situação não chegue ao ponto de mais tarde rebentar e cobrarem aos filhos (ou ao outro) os anos de infelicidade...
    Há vidas muito complicadas. Devíamos poder todos ser felizes.

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  6. Para mim tem de se pensar nos filhos claro, mas tem ainda mais de se pensar em nós, pois se a mãe/pai não está bem, isso transmite-se para os filhos e é ainda mais complicado. Sem dúvida que quando duas pessoas não se entendem, o melhor é viverem separadas.

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Obrigada, pelas suas palavras.