9.6.16

De todos os FINS


uma coisa que termina não é, necessariamente, uma coisa que não deu certo. tal como um ponto final não é necessariamente um vazio. fim não é sinónimo de erro, fim não é sinónimo de falha, fim não é sinónimo de más decisões, de más escolhas, de má sorte ou de más pessoas.
dentro de um fim cabe um mundo de coisas/pessoas/vidas que deram muito certo. dentro de um fim cabe uma estrada que passou por muitos e bons lugares e que, hoje, apresenta outras vias, outros sentidos, outros rumos. dentro de um fim cabe muito Amor, muita Vida, muito sol, muitos dias bonitos que apenas passam a ter outro nome e outra morada dentro do nosso peito.
olhar para o que termina como uma falha, um azar, uma culpa sem fim e um aperto que não deixa respirar e ver (um bocadinho) mais longe, é o mesmo que não acreditar nas voltas certas que o mundo dá. é o mesmo que desaprender a conjugação do verbo confiar. e é o mesmo que deixar morrer cá dentro, o lado bonito que acredita em finais felizes - os que abrem sempre novos recomeços.

Daqui

* Eu continuo a acreditar em finais felizes e nas voltas certas que o universo dá.
   



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