Deste Fevereiro...

Do desfile de Carnaval, sairam de casa um mexicano com um poncho feito pela avó e um Príncipe ou Rei guerreiro whatever, o tema na escola do G. era a época medieval.

Tivemos um fim-de-semana caseiro. Os miúdos estão constipados e a mim soube-me maravilhosamente bem ficar por casa. Às vezes penso - Estou mesmo a ficar velha. Gosto cada vez mais de estar em casa no Inverno.

Os pequenos para não variar, desarrumam. Fui dar com imensos livros fora da estante. Quando vi a asneira, perguntei-lhes porque é que andaram a tirar os livros do móvel. O G. na prontidão das suas respostas, diz-me que estavam à procura dos seus livros de feitiços e que já os encontraram.

O livro de feitiços do G. é Jorge Amado e o do A. é um livro mais sério, de psicanálise para casais. Tive de lhes tirar uma fotografia, porque no meio da desarrumação toda, não deixei de achar piada à história dos livros de feitiços.

Fiz uns muffins de queijo, fiambre, ovo e tomate que os miúdos aprovaram. A receita é daqui. Se resolverem experimentar, aconselho a não usarem formas de papel.

Aproveitei ainda mangas que me deram e porque nem é uma fruta que aprecio muito e fiz uma mousse light de manga. Pensei que os rapazes não gostassem porque não estava particularmente doce, mas comeram e muito bem.

Nestes últimos dias, tenho dormido tranquilamente e mais que o habitual e isto é também cuidar de mim.
Afinal, seu eu não cuidar de mim, quem cuidará?


Boa Segunda-Feira, a quem me visita.

Do seu Dia Especial

Hoje foi o seu dia especial e mais uma vez a vida, a dizer-me que não devemos fazer planos. 

Hoje seria um dia só para o filho mais velho. Almoçarmos e irmos ao cinema ver o filme que o meu rapaz queria ver. Mas o filho do meio adoeceu e veio alterar o que tinhamos combinado.

Disse-me que queria comer um hambúrguer e levei-o a um lugar onde nunca fomos e o qual gostámos muito. Foi um almoço perfeitamente calórico, mas ele estava feliz, logo eu fico feliz. 

Voltámos, deixei-o com os avós e passei a tarde no hospital com o G.  Embora já tarde, cantámos os Parabéns, o meu rapaz apagou as velas e partimos o bolo que lhe fiz ontem. 

Nestes momentos, desdobrando-me e tentando chegar a todo o lado, sinto que sou uma super mulher. Desculpem-me a falta de modéstia, mas na verdade é o que sinto e isso ninguém me tira. 

Se eles estiverem bem, eu estou bem. É o que me importa.

Um dia, quando pudermos...

( Imagem tirada da net )

Um dia destes o meu filho do meio, veio mostrar-me imagens de escorregas com muita água. Disse-me eufórico, que queria muito ir ali.

Em tempo passado, diria-lhe provavelmente que quem sabe no verão lá iríamos em família. Mas em tempo presente, só lhes posso dizer que um dia iremos. 

Sei que só posso contar com o que ganho e estas "coisas" que outrora poderiam significar quase que um dado adquirido a curto prazo,  neste momento vejo-as como "sonhos", projetos a longo prazo, promessas e desejos ainda mais sentidos na pele.

Não estou a queixar-me, vivemos com o que temos, aprendemos a viver com o que é possível. Mas basta uma mudança na nossa vida e toda a visão e vivência que temos de nós, se altera.
Não quero dizer que a mudança seja para pior ou melhor, simplesmente muito se altera em vários aspetos.

Dou por mim, a viver muito mais os momentos que a vida me oferece. A valorizar coisas que antes não ligava tanto, talvez por serem frequentes ou mais certas.

Hoje uma refeição fora ou um passeio por mais simples que seja, têm o dobro ou o triplo do valor e do entusiasmo para mim. 

Procuro viver um dia de cada vez e talvez hoje viva muito mais a urgência dos dias. O aqui e o agora.

* Um dia, meu amor, levar-te-ei a escorregar nesses escorregas de água.

Destes primeiros dias de Janeiro...

Fomos ver o rio. Estivemos com amigos. Registámos o arco-íris. 

José e Maria, divertem-se no banho dos miúdos pequenos. 

Fizemos panquecas e guardámos o Natal. Os miúdos voltaram a estar doentes.

Fiz wraps com legumes e delícias do mar. Adoro wraps!  

Tive direito a um dia livre para mim. Refastelei-me numa esplanada com um livro, um café e alguns rasgos de sol. 

E neste Janeiro já fiz algo que não fazia há anos, comi comida asiática.

Quase 2016

Hoje é o último dia do ano.

Poderia dizer muito ou tão pouco sobre o ano que finda, mas definindo este 2015 na minha vida, posso dizer que foi um ano difícil, mas igualmente um ano de crescimento pessoal.

Ao longo dos meses, tive dias desesperados, dias tristes. Tive dias em que chorei desalmadamente e achei que ia enlouquecer.

Ao longo dos meses, tive dias de Sol dentro do peito, dias sorridentes, dias em que fui verdadeiramente feliz. Tive dias em que amei de corpo e alma.

Para este Ano que chega, peço especialmente paz, saúde e trabalho. O resto chegará por acréscimo e sempre a seu tempo.

Todo este meu acreditar, toda esta fé, fazem com que eu não desista de seguir em frente, sempre em prol da felicidade. Minha e dos meus filhos.

Para trás vão ficando bens, pessoas. Mas a viagem é assim mesmo, feita de escolhas que nos vão mostrando que novos acontecimentos e histórias acontecem e a certeza única de que só se vive uma vez e que devemos saborear os momentos que nos enchem o coração de alegria e agarrar as oportunidades boas que a vida nos oferece.

Há coisas que só acontecem uma vez e outras que jamais voltarão a ser o mesmo.

Desejo a quem passa por cá, boas saídas do ano velho e boas entradas em 2016.

Que o vosso ano seja risonho e cúmplice convosco, a maior parte dos dias.

Destes dias...

O Natal passou. Tranquilo, como se quer e junto dos meus queridos mais próximos.

Os miúdos e como crianças que são, deliraram com as prendas. O ritual cá em casa é sempre o mesmo. Na véspera de Natal deixamos os sapatos em cima do fogão, com um copo de leite e bolachas para o Pai Natal que vai descer pela chaminé e deixar as prendas nos sapatinhos. No dia de Natal pela manhã, os miúdos acordam e abrem as prendas. 

Recebi alguns presentes e adorei ( mesmo ) o organizador para Mães que precisam de 30 horas por dia. Combina comigo na perfeição. 

Recebi bombons de família que está longe. Ofereci "mimos" para momentos a dois e estes têm um sabor especial, por serem oferecidos a amigos que tiveram a coragem suficiente para arriscarem o amor a dois, de novo.

Aproveitámos ainda estes dias amenos e sem rotina, para apanharmos ar, irmos ao parque e jogarmos à bola.

E hoje, regressámos à rotina laboral.

Do Fim-de-Semana

Sábado e Domingo que passaram num ápice. Dividido entre festas de escola e compras de Natal.

Devido a tantos "eventos sociais", falhámos dias no calendário do Advento.

Eu, consegui fazer algumas compras de Natal sem miúdos e embrulhei alguns presentes.

Na parede cá de casa, mora mais uma tela trazida pelo G. 

Advento # 1

Este é o nosso calendário do Advento, que está pendurado na parede da nossa sala o ano todo.

E assim começa, o nosso 1º de Dezembro.

- Hoje é dia de comer um chocolate.

E por aí, nas vossas casas?